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Prefeito, vice e ex-prefeito são condenados por abuso de poder político e econômico em período eleitoral

A Justiça Eleitoral de Minas Gerais condenou quatro nomes fortes da política local por uso indevido da máquina pública com fins eleitorais. A decisão, em primeira instância, aponta abuso de poder político e econômico com o objetivo de influenciar o resultado das eleições.

Quem são os réus condenados:

  • André Lúcio Torres (prefeito eleito)
  • Renata Duarte Tomaz (vice-prefeita eleita)
  • Reinaldo das Dores Santos (ex-prefeito)
  • Diogo Oliveira Santos (secretário e coordenador de campanha)

O que ficou comprovado na sentença:

  1. Pagamentos a 434 servidores municipais no valor de R$ 1,5 milhão, baseados em um acordo judicial ainda não homologado. O caso chamou atenção porque, até janeiro de 2024, a Prefeitura era contra o pagamento das cestas básicas. Mas, em plena pré-campanha, mudou de postura e iniciou os depósitos, amplamente divulgados nas redes sociais.
  2. Antecipação da festa do Dia das Crianças para setembro, poucos dias antes da eleição, com brinquedos, comida gratuita e transporte escolar para mais de 1.200 crianças. Um evento sem precedentes no município.

A decisão se baseou em provas documentais, postagens, testemunhos e até confissões dos próprios réus.

A sentença determina:

  • Cassação dos mandatos do prefeito e da vice-prefeita;
  • Inelegibilidade por 8 anos para todos os envolvidos;
  • Multas de R$ 50 mil por ato praticado;
  • Recomendação de novas eleições após o trânsito em julgado.

O juiz foi enfático: “Os atos foram graves e determinantes para o resultado das eleições.”

E agora?

Os réus ainda podem recorrer ao TRE-MG, por isso seguem no cargo por enquanto. Mas a decisão tem força jurídica e se apoia em provas sólidas e confissões claras.

Essa sentença envia um recado direto: a Justiça Eleitoral está atenta e disposta a agir quando a democracia é ameaçada por práticas indevidas.

Fica a pergunta:
👉 E em outras cidades, casos parecidos também terão o mesmo desfecho?
👉 A estrutura pública continuará sendo usada em favor de campanhas eleitorais sem consequências?

A Justiça respondeu — e com firmeza.

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