anuncio_sicredi
1200x250 SUPREMO
IZ1

Janete discursa sobre inclusão da mulher na política

Na última sessão ordinária da Assembleia Legislativa (Ales) antes do primeiro turno das eleições municipais, a ser realizado neste domingo (6), a deputada Janete de Sá (PSB) defendeu uma participação mais efetiva das mulheres nos espaços políticos. A parlamentar lembrou que o eleitorado feminino é maioria não só no Brasil, mas também no Espírito Santo, e ressaltou a importância do aumento da representatividade feminina nos cargos eletivos.

“Eu quero falar hoje, em especial para as mulheres, que são a maioria de nosso eleitorado (capixaba), representando 1.571.996 eleitoras, ou seja, 52% dos eleitores, que é o eleitorado feminino. Em um país onde, até pouco tempo, as mulheres não tinham o direito de votar, se candidatar, e conseguem essa conquista histórica, que deve ser valorizada por todas nós, mas também precisa ser exercida com consciência e com poder”, destacou a deputada. 

Janete falou sobre a importância das eleições municipais. “As decisões tomadas no âmbito municipal são as que mais impactam no dia a dia, desde a educação, a saúde da população, a segurança pública, passando pelo saneamento básico, pelo transporte. Tudo isso impacta a nossa vida, até a pavimentação das ruas, porque melhora as nossas moradias, melhora o lugar onde a gente vive”, disse. 

A parlamentar chamou a atenção para as demandas femininas. “E quem melhor para compreender essas necessidades do que as próprias mulheres que desempenham um papel central nas suas famílias e nas comunidades. O voto da mulher é crucial para aumentar essa representação feminina na política”, afirmou. 

“Ao escolhermos candidatas comprometidas com a igualdade de gênero, com o enfrentamento da violência contra a mulher, com o compromisso de fortalecer as pautas femininas, nós estamos contribuindo para uma política mais inclusiva, onde a diversidade de vozes é valorizada e respeitada”, acrescentou a deputada. 

Baixa representatividade

Janete lamentou que ainda exista uma baixa representatividade feminina nos espaços de poder. “Infelizmente, ainda vemos uma sub-representação de mulheres nos espaços de poder, tanto nas prefeituras, quanto nas câmaras municipais, como nas assembleias legislativas, na Câmara Federal e no Senado, mas isso precisa mudar”, opinou. 

“E só muda dependendo de nossa consciência de que somos capazes de termos representantes mulheres. Mulheres qualificadas para estar nos representando e que levem as bandeiras femininas e defendam as bandeiras femininas”, complementou.

“As mulheres representam mais da metade da população do eleitorado brasileiro, mas ainda ocupam uma parcela pequena de cargos eletivos. E nós precisamos, portanto, usar o nosso voto como uma ferramenta de transformação dessa situação de avanço. Vejam bem, na Assembleia nós temos 30 espaços para deputados e apenas quatro espaços são ocupados por mulheres”, lamentou a deputada.

“É preciso que a gente reveja essa situação. A mulher precisa acreditar mais nela própria para se candidatar. Mas as mulheres também precisam acreditar que é possível votar numa mulher que a represente com qualidade, que represente as pautas e as demandas femininas”, finalizou Janete.

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn
WhatsApp

Post Recentes

Maioria apoiou golpe de 64

A tomada do poder pelos militares, em abril de 1964, interrompeu os trabalhos legislativos em todo o país e deu início a ações repressivas contra