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Espírito Santo não tem fumacê contra a dengue; já são quase 49 mil casos

Com 48.310 pessoas contaminadas pela dengue só este ano, o Espírito Santo não tem fumacê contra a dengue. O inseticida para os carros que passam pelos bairros estão em falta no país, afirma o subsecretário de vigilância em saúde, Luiz Carlos Reblin.

Sendo assim, o combate a dengue – e demais doenças – terá que ser feito pelo esforço da população. De acordo com o subsecretario, a compra do inseticida não foi feita ano passado e, portanto não há prefeitura em condições de combate com essa ferramenta. Contudo, os larvicidas senguem sendo usados.

Sorotipos

Quatro sorotipos causam a doença. No Espírito Santo, o 1 e o 2 estão contaminando os capixabas. Segundo Luiz Carlos Reblin, isso implica no aumento de casos de dengue grave e de todas as doenças do vetor – Zika e Chikungunya – após quatro anos.

O do tipo 2 aumenta a preocupação, por já estar sendo vivenciado nos sistemas público e particular de saúde, com mais pessoas doentes, em situações mais delicadas. A prevenção é eliminar os focos com espaços de água parada, para que o mosquito Aedes Aegypti possa se reproduzir. “Toda semana tem que cuidar da casa pra diminuir as ocorrências. São sete dias para o mosquito virar de ovo e adulto”, explica Reblin.

Em relação às vacinas contra a dengue, o subsecretário disse que os estudos de quatro anos indicam uma imunidade mais longa a quem for vacinado. A Sesa, segunda Reblin, aguarda as orientações do Ministério da Saúde e Anvisa, mas alerta que a imunização contra dengue não elimina chances de Zika e Chikungunya.

12 mortes

Dos 48.310 contaminados em 2023 no Espírito Santo, 12 pessoas morreram (duas em Castelo, uma em Muqui, uma em Muniz Freire, três em Linhares, uma em Governador Lindemberg, duas em Vitória e duas na Serra). Outras mortes estão sendo investigadas.

Mais de sete mil pessoas foram confirmadas com a doença na última semana e, de domingo (12) até esta terça-feira (14), mais de 2,8 mil se somaram. São cerca de 1,7 mil casos diários, segundo o secretário. A expectativa é que, em meados de abril, isso comece a diminuir.

A qualquer sinal de febre, dores no corpo, atrás dos olhos ou abdominal, o secretário orienta a começar hidratação e procurar o serviço de saúde. “Estamos reforçando com todos os profissionais que fiquem atentos com esses sinais e sintomas, para orientar. É possível que haja hidratação na veia e a equipe tem que estar preparada, porque há casos que necessitam de internação. É isso que reduz o risco de gravidade e de óbitos. O que salva na dengue é a hidratação”, destacou.

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