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Desportiva faz 60 anos e ganha homenagem

O Plenário Dirceu Cardoso foi tomado pela cor grená durante a sessão solene proposta pela deputada Janete de Sá (PSB), em homenagem aos 60 anos da Desportiva Ferroviária. Grandes nomes e jogadores famosos que atuaram no time de Cariacica receberam placas comemorativas e tiveram a trajetória lembrada durante o evento.

As torcidas organizadas Esquadrão Grená, Grenamor, Inferno Grená, Jacarativa e o mascote da Desportiva Ferroviária, o “Maquinista Grená”, deram o tom de alegria à solenidade. No painel foi exibido o vídeo “Guardião do Jardim”, com a trajetória do ex-goleiro Adjalmo Teixeira, e depois uma série de fotos do arquivo de Antônio Carlos Sessa Netto, o Tonico, relembrando fatos antigos da história grená.

Álbum de fotos do evento

Em seu pronunciamento, a deputada Janete de Sá destacou a sua história de vida como torcedora grená e a trajetória de jogadores como Geovani, China e Edmar. Ela lembrou o surgimento do clube e os jogadores do atual elenco, além de fazer um agradecimento especial a Adjalmo Teixeira, o “Guardião do Jardim”, e às torcidas organizadas, citadas nominalmente.

O secretário estadual de Esportes, José Carlos Nunes, enalteceu a história de vários jogadores que viu jogar e recordou que o atacante Botelho foi o único jogador capixaba a ser premiado pela revista Placar com a Bola de Prata, em campeonato brasileiro da Série A, nos anos 70 do século 20.

Foram homenageadas 29 pessoas, entre ex-atletas, dirigentes, torcedores, radialistas e ex-integrantes de comissões técnicas e Adjalmo Francisco Teixeira, hoje com 97 anos. Ele foi o primeiro goleiro da Desportiva a atuar no Estádio Engenheiro Araripe, o “Gigante de Jardim América”, sendo muito querido por jogadores e pela torcida. O “Guardião do Jardim” foi goleiro por 30 anos no time grená e administrador do Estádio Engenheiro Araripe também por 30 anos.

Fizeram parte da mesa de jonra o secretário estadual de Esportes, José Carlos Nunes; o presidente da Desportiva Ferroviária, Eduardo Souza Matos; o secretário de Esportes de Cariacica Paulo Foto; o vice-presidente da Federação de Futebol do Espírito Santo, Geovani Silva; o ex-jogador Edmar Meurer Azevedo Marques; o sócio da Meden Consultoria Gabriel Rocha Venturim; o vice-presidente do Sindicato dos Ferroviários, Wesley Scooby; o vereador Juquinha (Cariacica); o vereador Lirinho (Viana); o subsecretário estadual da Casa Civil, Sandro Locutor; o prefeito de Santa Leopoldina, Romero Endringer; e o ex-presidente da Desportiva Salustiano Sanches.

História

A Desportiva Ferroviária foi fundada em 17 de junho de 1963, no bairro Jardim América, em Cariacica, surgindo da fusão de cinco equipes capixabas e mineiras (Ferroviário, Cauê, Vale, Guarany e Valeriodoce) que não obtiveram bons resultados nos estaduais, fazendo com que a então Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), empresa ao qual pertenciam os funcionários dos times, criasse a agremiação.

Com o subsídio da Vale do Rio Doce o time ferroviário se tornou um dos maiores celeiros de craques desde a sua fundação até a saída da companhia, após a privatização, em 1998. Em Jardim América também se localiza o estádio do time, o Engenheiro Alencar de Araripe, que atualmente possui capacidade para 8 mil pessoas, sendo construído pela antiga Vale do Rio Doce em 1966.

Revelações

A Locomotiva Grená, como é chamada a Desportiva por seus torcedores, revelou grandes craques em cada década, como o meia Luizinho, em 1963, que foi fundamental nas conquistas dos títulos de 1964, 1965 e 1967; e o lateral direito Humberto Monteiro, que atuou de 1965 a 1967 e depois brilhou no Atlético-MG, em 1971, na conquista do primeiro título brasileiro pelo time comandado pelo então iniciante treinador Telê Santana, jogando a final, na vitória de 1 a 0 sobre o Botafogo, no Maracanã.

Na década de 70 Elci era o zagueiro que fez a melhor dupla de zaga do clube, com Juci. A Desportiva Ferroviária voltaria a ser campeã estadual em 1972, 1974, 1977, 1979, 1980 e 1981 e conquistou depois o Capixabão por mais sete vezes (1984, 1986, 1989, 1992, 1994, 1996 e 2000). As maiores revelações da Desportiva para o futebol brasileiro foram China (brilhou no Grêmio e no Botafogo-RJ), Sávio (Flamengo, Seleção Brasileira e Real Madrid) e Geovani (Vasco e Seleção Brasileira).

Homenageados

Adjalmo Francisco Teixeira (Adjalma) – representado pela neta Desirree Teixeira Sales
Alcemir dos Santos Pimentel – representado pela filha Lívia Leal Souza Pimentel
Alcir Rocha Santana
Alcione Batista de Almeida
Altair Antunes da Silva (Pinduca) – representado pelo filho Marcelo Pereira
Alfredo Alves de Oliveira
Carlos Alberto Kao Yien (China)
Carlos Fernandes Bourguignon
Edmar Meurer Azevedo Marques
Eduardo Pereira dos Santos
Eletelba Ferreira da Silva (Diogo)
Evandro Luiz Piassi
Fabiano Adriano Rossato
Fausto Jarbas Lima
Geovani Silva
Gilmar Souza Barbosa
João Carlos Pereira Rocha
Jorge Luiz Melo (Jorginho)
José dos Santos Oliveira (Zezinho Bugre)
José Henrique Decottignies
José Osmário Simonassi
Luiz Carlos de Oliveira (in memoriam)
Márcio de Oliveira Almeida
Paulo Sérgio Morellato
Pedro de Carvalho Soares
Ruy de Aguiar Monte
Salustiano Ardito Sanchez
Welder Ferreira da Cruz
Savio Bortolini Pimentel
Torcida Esquadrão Grená – representada por Henrique Macário
Torcida Grenamor – representada por Luan Radaele
Torcida Inferno Grená – representada por Rodolfo Miller Brito
Torcida Jacarativa – representada por Ana Carolina Caus

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