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Comunidade de Belo Horizonte segue mobilizada em busca de soluções para a crise hídrica

Nos últimos dias, a comunidade de Belo Horizonte, na zona rural de Anchieta, tem intensificado sua luta por melhorias no abastecimento de água. Após anos enfrentando dificuldades, os moradores decidiram se mobilizar para cobrar providências do poder público, organizando manifestações pacíficas e reuniões com autoridades.

A primeira manifestação ocorreu nos dias 9 e 10 de fevereiro, quando a comunidade interceptou um caminhão-pipa para garantir o abastecimento adequado. No dia seguinte, moradores compareceram à sessão da Câmara de Vereadores de Anchieta para expor suas reivindicações e solicitar apoio. Durante a sessão, Leovegildo Junius Brandão, porta-voz da comunidade, destacou que o problema da falta de água se arrasta há mais de uma década. Ele ressaltou que a manifestação não tinha caráter agressivo, mas sim o objetivo de mostrar que a Câmara pode ser um canal para viabilizar soluções. Após a sessão, os manifestantes seguiram para a sede da Prefeitura em busca de respostas.

Como resultado da pressão popular, no dia 17 de fevereiro, uma reunião foi realizada entre representantes da comunidade e autoridades municipais. O encontro contou com a presença do prefeito Léo Abrantes, do secretário de Infraestrutura Robson Lorencini Ceccon e da secretária de Governo Tamires Tristão, além dos vereadores Wallace Miranda, Rodrigo Semedo, Wesley de Celem, Pablo Florentino e Sílvio Costa Simões.

Durante a reunião, os moradores reafirmaram suas queixas sobre a falta de água, que tem afetado diretamente a qualidade de vida das famílias. Em resposta, os representantes da Prefeitura informaram que estão buscando uma parceria com a empresa Samarco para reforçar o abastecimento por meio de caminhões-pipa. Além disso, há negociações com a Cesan para a realização de um estudo hídrico na região, com o objetivo de desenvolver um projeto de perfuração de um novo poço.

Apesar do reconhecimento da gravidade do problema por parte das autoridades, a administração municipal destacou que a solução não é imediata e pediu que a comunidade continue economizando água, especialmente devido ao período de estiagem que afeta o estado.

A comunidade, por sua vez, segue atenta e mobilizada, acompanhando os desdobramentos por meio da Associação Comunitária. Até que uma solução definitiva seja implementada, os moradores prometem continuar cobrando medidas concretas para garantir o acesso à água, um direito essencial para todos.

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