Comissão dos Atingidos de Anchieta se mobiliza para reparar prejuízos sociais e econômicos causados pelo rompimento da Barragem de Mariana
No dia 5 de novembro de 2015, o Brasil foi abalado pelo rompimento da Barragem de Mariana, causando danos enormes a várias cidades e comunidades. A Fundação RENOVA, criada pelas mineradoras SAMARCO, VALE e BHP BILLINTON, tem trabalhado para indenizar as vítimas e reparar os estragos.
Entretanto, Anchieta, que desempenha um papel fundamental na operação da SAMARCO pelo Porto de UBU, não foi oficialmente reconhecida como uma cidade atingida. Isso resultou em perdas econômicas significativas para o município e seus habitantes.
A Comissão dos Atingidos de Anchieta (COMANCHES) busca mudar essa realidade. No dia 4 de novembro, às 9h30, eles realizarão uma reunião no Ginásio da Vila Olímpica, Rua Marechal Floriano Peixoto, em Alvorada, Anchieta. O objetivo é buscar o reconhecimento de Anchieta como cidade afetada pelo desastre de Mariana e obter as indenizações devidas.
A COMANCHES defende que Anchieta suportou sérios prejuízos sociais e econômicos devido à sua conexão direta com a SAMARCO. Empresas locais, moradores e a administração municipal sofreram as consequências. A reunião de novembro é um passo crucial na busca pelo reconhecimento e reparação dos danos causados pelo desastre de Mariana em Anchieta.
