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BR-101 no Espírito Santo terá 150 km a menos de duplicação: o que muda no contrato

A BR-101, uma das rodovias mais importantes do Brasil, passará por modificações significativas em seu projeto de duplicação no trecho que corta o Espírito Santo. Originalmente, estava prevista a duplicação de 447 km, mas o novo contrato de concessão, recentemente aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), reduziu essa meta para 221,4 km, representando cerca de 64% da rodovia. Essa mudança implicará que 150 km, especialmente no extremo norte da rodovia, próximo à divisa com a Bahia, não serão duplicados.

A concessionária responsável pela rodovia, Eco101, já duplicou 62 km em 11 anos de contrato. No entanto, a nova repactuação estabelece um prazo de sete anos para a entrega dos 221,4 km restantes. Além disso, estão previstas a construção de 40 passarelas e a criação de três contornos nas cidades de Fundão, Ibiraçu e Linhares, o que visa melhorar a segurança e a mobilidade na região.

Um dos motivos para a exclusão de trechos da duplicação é o tráfego abaixo do esperado e o objetivo de manter tarifas de pedágio mais acessíveis para os usuários. Outro fator é a impossibilidade de realizar intervenções na Reserva Biológica de Sooretama, onde a rodovia corta uma área ambientalmente protegida, inviabilizando obras de duplicação em 25 km desse trecho.

Impactos e Desafios A redução no trecho duplicado gera preocupações em relação à segurança viária, já que a BR-101 é conhecida pelo alto número de acidentes. Além disso, a falta de duplicação em áreas críticas pode continuar a prejudicar o fluxo de veículos, especialmente no transporte de mercadorias e no turismo, setores fundamentais para a economia capixaba.

As autoridades estaduais e federais têm buscado soluções para mitigar esses impactos, e a expectativa é que a conclusão das obras, mesmo que parcial, possa melhorar significativamente a qualidade da rodovia.

As mudanças no contrato de concessão da BR-101 são um reflexo de ajustes econômicos e ambientais. Embora a duplicação completa não ocorra, as intervenções previstas ainda trarão benefícios para a mobilidade e segurança da rodovia. Agora, a expectativa se volta para o cumprimento dos novos prazos e a eficiência das melhorias propostas.

Com informação do portais A Gazeta e ES360

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