pa_0014_24_ban_1200x250px
IZ1
UNIBE - 1200X250
pa_0014_24_ban_1200x250px
INTEC 1200X250

Alfredo Chaves sedia polo nacional de pesquisa sobre o maruim

O município de Alfredo Chaves se tornou referência nacional no estudo do maruim (Culicoides paraenses), um inseto de grande impacto na saúde pública. A pesquisa conta com o apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), e os dados obtidos auxiliarão no desenvolvimento de estratégias de controle do vetor em todo o país.

Nesta quinta-feira (27), o subsecretário Estadual de Vigilância em Saúde, Orlei Amaral Cardoso, esteve no município para dialogar com os pesquisadores e com a equipe da Secretaria de Saúde local. O encontro ocorreu na Câmara de Vereadores.

Atualmente, 11 pesquisadores dessas instituições estão analisando as comunidades mais afetadas, coletando amostras e testando produtos para combate ao inseto. A Secretaria de Saúde de Alfredo Chaves cedeu um espaço que foi adaptado e transformado em laboratório para apoiar os trabalhos.

A pesquisa encontra-se na segunda etapa, focada na coleta, identificação e experimentação de diferentes substâncias para avaliar a eficácia de inseticidas. As amostras serão enviadas ao laboratório da Fiocruz para uma análise aprofundada.

“Através dessas informações, podemos avançar na estruturação da Vigilância do Oropouche, adotar medidas mais efetivas de controle do vetor e, consequentemente, diminuir os casos da doença e melhorar o bem-estar da população”, explicam as pesquisadoras Lesliane de Amorim (Ministério da Saúde), Karina Bertazo (Sesa) e Jéssica Gouvea (Fiocruz).

O Espírito Santo registrou o maior número de casos notificados de Oropouche em 2024, incluindo óbitos. O município de Alfredo Chaves apresenta alta densidade do vetor, com coletas realizadas em dezembro indicando uma grande quantidade de amostras positivas para o vírus.

O prefeito Hugo Luiz destacou a importância da pesquisa para o desenvolvimento de estratégias eficazes de controle do mosquito. “Acredito que esses dados nos trarão uma luz e conseguiremos criar estratégias para reduzir o incômodo que ele vem causando em todo o Estado”, afirmou.

Equipe multidisciplinar envolvida no estudo:

  • Jéssica Gouvea (Fiocruz) – Bióloga
  • Quesia Amorim (Fiocruz) – Bióloga
  • José Bento (Fiocruz) – Biólogo
  • Vincent Corbel (IRD) – Biólogo
  • Rodrigo Pinheiro (CGARB-MS) – Veterinário
  • Lesliane de Amorim (CGARB-MS) – Enfermeira
  • Karina Bertazo (Sesa) – Bióloga
  • Ailton Mirandoli (Sesa) – Agente de Saúde
  • Ubiraci Miranda (Sesa) – Agente de Saúde
  • Saulo Crema (Sesa) – Agente de Saúde
Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn
WhatsApp

Post Recentes